Mofo Branco



O mofo branco, também conhecido como podridão branca, é causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, sendo atualmente, uma das principais doenças da cultura da soja pelos prejuízos ocasionados nas últimas safras e pela dificuldade de controle.
A disseminação se dá principalmente pelas sementes, que podem estar infectadas com o micélio do fungo, ou por meio da contaminação, devida à presença de estruturas de sobrevivência denominadas de escleródios (figura 1). A introdução do patógeno em novas áreas ocorre em geral via sementes contaminadas.

Figura 1- Escleródios de S. sclerotiorum
Fonte: Pioneer Sementes
As condições de clima favoráveis para seu desenvolvimento são:
- Alta umidade
- Temperaturas amenas (20 a 25ºC).
- Os sintomas iniciais da doença são lesões encharcadas nas folhas ou qualquer outro tecido da parte aéreas.
- As lesões espalham-se rapidamente para as hastes, ramos e vagens.
- Nos tecidos infectados aparece uma eflorescência branca que lembra algodão.
- No período de florescimento deve-se ficar mais atento à doença porque a flor é fonte primária de energia, servindo de alimento para o fungo iniciar novas infecções.
- Quando a cultura é colhida, os escleródios formados nos tecidos vegetais podem cair ao solo e novamente tornarem-se fonte de inóculo para a próxima cultura e pode se multiplicar nas diversas plantas hospedeira
As formas de prevenção do mofo branco são:
- Utilização de sementes sadias;
- Racionalização do volume de água na lavoura em plantações irrigadas;
- Incremento de microorganismos antagônicos no solo como o Trichoderma spp.;
- Cobertura do solo com Brachiaria na entre-safra formando uma barreira física à germinação dos escleródios ( vale lembrar que os escleródios podem permanecer viáveis no campo por 10 anos).
- Rotação de cultura com gramíneas
Controle Biológico
Você pode utilizar o Trichoderma spp. Via tratamento de sementes ou pulverizações em parte aérea das plantas! Conheça o BioTricho (produto em fase de registro)!

Saiba mais sobre o produto e conheça as vantagens de um controle biológico eficiente