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A mosca-branca (Bemisia spp.), também conhecida como piolho-das-plantas ou piolho-farinhento, não se trata de uma mosca propriamente dita,, ao ser da ordem hemíptero, a mesma dos pulgões e percevejos.

Os adultos são pequenos (1 a 2 milímetros de comprimento), possuem dois pares de asas, apresentam coloração de branca a amarelo-pálido e olhos negros. As ninfas, são translúcidas, apresentando coloração esverdeada e ficam na face inferior das partes baixeiras e medianas das plantas

Do estágio ovo ao de adulto o inseto leva em média 18 dias (com temperaturas médias de 32°C). Cada mosca pode colocar até 200 ovos e essa fase pode durar até 15 dias.

Apesar de sua capacidade de voo ser limitada, a praga pode ser dispersada a longas distâncias por meio de correntes de ar.

Danos diretos

Danos indiretos

O inseto é vetor (transmite) de diversos tipos de vírus e infecta a planta durante sua alimentação.

A mosca-branca suga a seiva das plantas, provocando alterações no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, podendo, em infecções muito intensas, ocasionar murcha, queda de folhas e perda de frutos. Ainda assim, como os pulgões, a mosca-branca libera também excreções açucaradas que favorecem o desenvolvimento de fumagina nas folhas, reduzindo o processo fotossintético. Provoca também amadurecimento irregular dos frutos causado pela injeção de toxinas durante a alimentação do inseto. No entanto, o que causa mais preocupação é o dano indireto, já que o inseto é vetor de vários tipos de vírus, infectando a planta quando se alimenta dela.

Danos diretos

Como prevenir

Como controlar

Uma medida para reduzir a utilização de inseticidas para o combate de mosca-branca é o emprego do controle biológico. O fungo entomopatogênico Beauveria bassiana apresenta bons resultados para esta tarefa! Você pode utilizar o Biobassi!